Por Fernando Eichenberg
Direto de Paris
O técnico Larri Passos assistiu à estréia de Guga em Roland Garros sentado entre Rafael, irmão de Guga, e Diana Gabanyi, assessora de imprensa do jogador. Abastecido com duas latas de água Perrier, da tribuna reservada aos familiares e à equipe dos jogadores o técnico não precisou, dessa vez, dar muitos conselhos a Guga por meio de sinais, como costuma fazer quando o jogador se encontra em dificuldades na partida. “O Guga jogou muito bem, sua aplicação tática foi excelente. Ele fez em quadra tudo o que temos treinado nos últimos dias”, disse.
Larri afirmou não ter vibrado com tanto entusiasmo durante o jogo em consideração à Guillermo Coria. “Foi uma pena o Guga ter jogado com ele logo na primeira rodada. Conheço o Coria há muito tempo, e ele poderia ter ido mais longe no torneio”, afirmou.
O técnico guardou sua torcida para o final. Depois do último ponto, vibrou com Guga e mandou beijos para o empresario Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, que estava na platéia, e que ajudou o jogador brasileiro no início de sua carreira.
O argentino Guillermo Coria disse após a derrota contra Gustavo Kuerten que não tinha como lutar contra o excelente jogo do brasileiro. “Saquei o melhor que pude, mas ele devolvia todas. Estava um pouco nervoso, mas não por isso que perdi o jogo”, disse. Coria lamentou a má sorte no sorteio, que o colocou frente ao numero um do mundo logo na primeira rodada, e admitiu que lhe falta experiência para poder se igualar aos jogadores de melhor ranking.
Mandado cedo pelo brasileiro para casa,, o argentino aproveita para ficar passeando em Paris até o próximo sábado.