Belo Horizonte - O América esteve nesta terça-feira todo mobilizado para fazer a defesa do meia Fabrício no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Mineira de Futebol, tentando liberá-lo para a segunda partida da decisão do Estadual contra o Atlético, no próximo fim de semana, no Mineirão.
O jogador foi a julgamento por causa da expulsão no clássico contra o Cruzeiro, quando agrediu o adversário Jorge Wagner com um soco na boca. Incurso no artigo 310 (agressão ao adversário), Fabrício, que é reincidente, foi punido com três jogos de suspensão.
O resultado do julgamento foi considerado até bom pela diretoria americana, pois terá condições de recorrer da sentença, o que não seria possível se o jogador pegasse pena mínima de dois jogos de suspensão. O clube entrará com recurso ainda nesta quarta e, mediante o efeito suspensivo, a expectativa é de que Fabrício possa jogar no fim de semana.
A terça-feira do América teve uma atração a mais. Além da mobilização sobre o julgamento de Fabrício e do clima de decisão, no momento que antecede à segunda partida da final, o centro de treinamentos Lanna Drumond ainda foi dividido com os jogadores do Palmeiras, que estão em Belo Horizonte para enfrentar o Cruzeiro, nesta terça à noite, pela Libertadores.
A visita da equipe paulistana fez o técnico Lula Pereira mudar de planos em relação à preparação de sua equipe. Em vez de um treino tático, os jogadores do América realizaram apenas trabalhos físicos, sob o comando do preparador Adenilton Soares.