Kashima - O Japão, que já está classificado para as semifinais da Copa das Confederações, escalou reservas para jogar na segunda-feira sua última partida no grupo B, contra o Brasil, em Kashima, anunciou neste domingo o técnico, Philippe Troussier. Apenas o titular Hidetoshi Nakata foi mantido.
"Ele jogou pouco este ano com a Roma, motivo pelo qual lhe fará bem participar. Nakata chegou ao Japão na terça-feira e é fácil entender que está cansado, mas creio que o melhor tratamento para isso é jogar e por esta razão fará parte da equipe", explicou.
Com um time de reservas, Troussier evita futuras perdas que prejudicariam o desempenho do Japão nas semifinais. Este é o caso de três jogadores que não podem levar mais um cartão amarelo.
Por isso, os jogadores da defesa Junichi Inamoto e Ryuzo Morioka, e o meio-de-campo Kazuyuki Toda não vão participar do jogo que para Troussier será uma festa.
"É a primeira vez na história que enfrentaremos o Brasil relaxados e que eles estarão preocupados. É um situação muito bonita. Para nós é motivo de comemoração", afirma o técnico.
Troussier dará descanso a vários jogadores. "Temos que pensar na recuperação dos jogadores para as semifinais. Quero dar oportunidade de outros jogadores mostrarem que são capazes de alcançar o nível dos que nos puseram nas semifinais", acrescentou.
Nakata é motivo de disputa entre Troussier e o técnico do AS Roma, Fabio Capello, que deseja poupá-lo para a próxima semana, quando deve jogar numa final do campeonato nacional contra o Nápoles. Esta partida coincide com a final da Copa das Confederações.
"É importante saber a motivação do jogador. Imagino que queira participar na festa do da Roma. Agora está concentrado em defender a seleção. Em primeiro lugar está a semifinal. Se disputarmos o terceiro lugar não tem problema", insiste o técnico da seleção japonesa.
Cabe a Troussier decidir, a lei está a seu favor. "Tenho uma grande vantagem em relação a Capello segundo as regras da Fifa", explicou. Para ele, o 5 a 0 contra a França em março serviu para melhor a mentalidade da equipe.
"Quero agradecer à França por nos mostrar que ser campeões na Ásia não significa que podemos competir com as melhores equipes do mundo. Depois desta partida, nos demos conta de que temos que trabalhar mais duro visando o futuro", conclui.
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