Por Fernando Eichenberg
Direto de Paris
Com o aparelho fotográfico apontado para a quadra, a jovem francesa Pauline, 18 anos, não desgruda o olho de Gustavo Kuerten durante o treino do brasileiro com o técnico Larri Passos. Pauline não gostava de tênis. Já havia assistido a alguns jogos pela TV, mas não achou muita graça no que viu. Foi então que, no ano passado, acabou sendo levada para assistir ao confronto entre Guga e Michael Chang, em Roland Garros, e tudo mudou. Ao ver Guga jogar, Pauline virou torcedora de tênis e fã incondicional do ídolo brasileiro.
Mesmo num jogo de Guga contra um jogador francês, ela não hesita: “Sempre vou torcer para o Guga”. E se o brasileiro enfrentar o francês Sébastien Grosjean na final do Aberto da França, nesse domingo? “Sou Guga a 120%”, confirma Pauline. Ela conta já ter centenas de fotos do brasileiro em casa. Mas, pouco importa, continua lá, com a lente apontada para a quadra, tentando captar o máximo que pode de seu ídolo.
Pauline não é a única. Assim como ela, muitas outras jovens francesas elegeram Guga como seu favorito e, de um certo modo, se tornaram um pouquinho brasileiras.
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