São Paulo - Nove pilotos fizeram parte do protesto organizado pelos fabricantes de motores e não entraram na pista nos treinos desta sexta sexta-feira para o GP de Detroit de F-Indy.
Tudo começou com a decisão da Honda e da Ford de boicotar o treino da manhã. Os engenheiros das duas fábricas discordaram de uma decisão da Cart, entidade que controla a F-Indy, que pouco antes do início do treino,
impôs a utilização de uma peça no turbo dos motores para tornar os carros mais velozes.
A peça foi testada por cinco equipes na última terça-feira, no circuito oval
de Brooklyn, em
Michigan. O treino foi sugerido pela Carte e
a velocidade no circuito foi reduzido em 16km/h. Honda e Ford não esperavam que a peça se tornasse obrigatória já a partir de
Detroit, e alegaram que agora seus propulsores não têm o mesmo
desempenho dos motores da Toyota, a outra fábrica que fornece motores para categoria.
Durante uma hora e meia das duas horas de treino da manhã, só os noves carros da Toyota estiveram na
pista. Na meia hora final, a Ford autorizou que as equipes que usam seus
motores dessem algumas voltas – o que desagradou a Honda, já que o
boicote se enfraqueceu.
O mais rápido foi o
americano Jimmy Vasser, da Patrick, que fez a melhor de suas 20 voltas
em 1min16s305. Os carros voltam à pista na tarde desta sexta.