Buenos Aires - Brasileiros e argentinos são os principais aspirantes ao título de um inchado Mundial sub-20 que começará neste domingo. Com sede na cidade de Córdoba, o Brasil, campeão sul-americano, terá como principal adversário no grupo B a Alemanha.
Muitos agentes de clubes europeus estão em Córdoba para observarem o desempenho dos jogadores brasileiros no torneio, que nesta edição contará com a presença de 24 seleções, em vez das tradicionais 16.
O técnico alemão, Uli Stielike, não gostou da idéia de enfrentar o Brasil na primeira fase. Ele entende que um clássico como esse deveria acontecer em fases finais. ''França e Ucrânia são as maiores forças da Europa, mas as equipes sul-americanas, principalmente o Brasil, são as favoritas. Por isso, acho impensável ter que enfrentar os brasileiros logo no primeiro jogo'', reclamou.
Jogando em casa, a Argentina tentará seu terceiro título no torneio que acontece a cada dois anos. As esperanças argentinas estão nos pés do zagueiro Burdisso (Boca Juniors), do meio-campista Romagnoli (San Lorenzo) e do atacante Saviola (River Plate).
Sem a mesma força de seus selecionados principais, os jovens europeus correm por fora. As outras duas equipes sul-americanas, Chile e Equador terão que vencer, além dos adversários, turbulências extra-campo. O Chile terá que lutar contra o constrangimento. Oito membros de sua equipe foram presos nesta semana em um bordel ilegal de Santiago.
No caso do Equador, as atenções se voltam para problemas que envolveram até um ex-presidente. O então técnico Hugo Gallego pediu demissão em abril, alegando estar sofrendo uma terrível pressão para convocar Galo Bucaram, filho do ex-presidente Abdala Bucaram.
As equipes foram divididas em seis grupos de quatro, sendo que os dois primeiros e os quatro melhores terceiros colocados se classificam para a segunda fase.