Teresópolis – O clima de descontração na Seleção Brasileira ficou completo. Pouco antes do treinamento desta tarde, o folclórico atacante Dario, o Dadá Maravilha, tricampeão mundial em 1970, apareceu na Granja Comary com uma equipe de reportagem do SBT para entrevistar os jogadores da Seleção.
Sempre esbanjando bom humor, o ex-jogador - autor de frases como: "só três coisas pairam no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha" - atraiu a atenção de todos.
Logo depois de entrevistar o atacante Euller, Dadá foi surpreendido pela aproximação espontânea do técnico Luiz Felipe Scolari, que fez questão de cumprimentá-lo e deixá-lo bem à vontade. "É um prazer recebê-lo aqui. Sinta-se em casa", disse Felipão.
As palavras do treinador emocionaram Dadá, que confessou estar nervoso na função de repórter. A emoção e o nervosismo, no entanto, não fizeram o eterno artilheiro perder o conhecido senso de humor. "Assim vou achar que sou o que não sou", emendou, referindo-se aos elogios de Scolari.
O clima de alto-astral ficou completo com o encontro entre Dadá e Romário. Confessando-se fã do baixinho, o "Peito de Aço" se ajoelhou aos pés de Romário, esquecendo-se que estava ali para entrevistar o atacante. Na conversa entre os dois, Dario falou que qualquer campeonato em que a dupla estivesse atuando no comando do ataque já estaria resolvido.
"Eu só ia pegar o troféu", disse um entusiasmado Dadá, ao que o Baixinho emendou de primeira: "com Dadá e Ro-Rô não tem placar em branco".
Para o ex-jogador, no entanto, Jardel é quem melhor representa o estilo de jogo que levou Dario a ser várias vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro nos anos 70. "O Jardel de cabeça é danado".