Montevidéu - A Confederação Sul-Americana de Futebol decidiu na noite de desta quarta-feira que a Colômbia não será a sede da Copa América devido a seus problemas de segurança, que envolve a guerrilha armada do país.
A informação, extra-oficial, foi dada nesta quinta-feira pelo presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Eugenio Figueredo, entrevistado em Buenos Aires pela rádio Sarandí Sport.
Brasil, Peru, Uruguai e México são candidatos a sediar o torneio. Se acontecer no Brasil, há grande probabilidade de ser realizado na região sul do país, que está livre do racionamento de energia elétrica. Nesse caso, as sedes seriam Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba.
De qualquer maneira, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF) informou que vai decidir oficialmente na sexta-feira o futuro da Copa América. ``Na sexta-feira vamos informar a determinação final'', disse o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, o paraguaio Nicolás Leoz.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) sequestraram na segunda-feira Hernán Mejía Campuzano, vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol (FCF), apesar de terem se comprometido a não sabotarem o torneio.
``Estamos recolhendo todos os dados para fazer esse pronunciamento final antes de deixar a Argentina'', acrescentou Leoz ao sair do hotel onde está hospedado desde terça-feira.
Apesar de um porta-voz da FCF na Colômbia ter dito à imprensa de seu país que o torneio estava ``suspenso até que Mejía Campuzano fosse libertado'', Leoz evitou pronunciar-se a respeito.
México - Alejandro Burillo, presidente da comissão de seleções do México, disse que o país tem condições de organizar o torneio. Burillo está em Buenos Aires para acompanhar a final da Libertadores entre o Cruz Azul, de seu país, e o Boca Juniors da Argentina, na quinta-feira.