Buenos Aires - O vice-presidente da Federação Colombiana de Futebol (FCF), Hernán Mejía Campuzano, defendeu este sábado em Buenos Aires o direito outorgado há 16 anos a seu país como sede da Copa América e afirmou que outro país não pode organizá-la em apenas 11 dias.
"Sou membro da Confederação Sul-americana de Futebol (CSF) e a Colômbia ainda não perdeu a Copa América. Além disso, há 16 anos nos outorgaram a sede, e agora o Brasil ou outro país não vai organizá-la em 11 dias", disse Mejía Campuzano à imprensa quando chegou no aeroporto internacional de Ezeiza.
O dirigente, que foi sequestrado na segunda-feira e libertado na quinta-feira, chegou em Buenos Aires para participar da reunião extraordinária da CSF que definirá a sede da competição.
O seqüestro de Mejía Campuzano levou a CSF a vetar (decisão sem oficialização) a Colômbia como sede da Copa, programada para entre 11 e 29 de julho, mas sua libertação abriu uma nova instância, que se definirá este sábado na capital argentina.
Ele comentou que seu seqüestro "foi um acidente da vida, um erro das FARC (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas); se deram conta do que haviam feito e me libertaram em 50 horas. Me trataram bem".