Rio - Nos últimos tempos, quando esteve em dificuldade, o Brasil acostumou-se a chamar um jogador: Romário. Neste domingo, às 16h, o Brasil joga sua partida mais importante desde a final da Copa de 98, corre o risco de não ir ao Mundial e terá pela frente o Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Ou seja, riscos de sobra para que Romário vire de novo o amuleto de todos os brasileiros.
Em 1989, contra o mesmo Uruguai, Romário, então uma estrela emergente no futebol brasileiro, garantiu o título da Copa América. Em 1993, embalado pelo clamor popular pela sua volta à Seleção, o Baixinho classificou o Brasil para a Copa. Hoje, tem a missão de levar a Seleção novamente ao caminho das vitórias. "Foram dois jogos que me marcaram. O de 93 foi um dos jogos mais importantes da minha vida. Foi um momento em que a torcida brasileira me chamou de volta para a Seleção. Minha responsabilidade era enorme e correspondi".
Mas o atacante trata de evitar o assunto escrita. No entanto, mantém o discurso capaz de animar a torcida brasileira. "Nunca acreditei nesse negócio de dar sorte contra um determinado adversário. Não há como comparar este jogo com os dois últimos. Cada partida tem sua importância. Entro em campo sempre para fazer gols e, agora, não vai ser diferente".
Romário viverá uma situação diferente hoje. Vai pisar um palco em que jamais esteve. Pela primeira vez, vai jogar no tradicional Estádio Centenário. "Não acredito que exista motivo para temer algum tipo de pressão. Não só eu, mas todos os jogadores que estão aqui são experientes para lidar com esta situação. Acredito muito no nosso time. Tenho dito sempre que o Brasil vai se classificar".