Rio - O GP de Fórmula Indy foi cancelado, o Rio Surf International se salvou pelo gongo. O GP de Motovelocidade, no entanto, deve mesmo acontecer no próximo dia 3 de novembro, no Rio de Janeiro. O secretário municipal de Esportes, Ruy César, a despeito das restrições de verba para grandes eventos, já tem a verba de US$ 2,65 milhões para a realização do evento. "Já autorizamos este dinheiro. Estamos nos reunindo com o organizador da prova, Moacir Gallo, para acertarmos os detalhes", diz o secretário.
A verba é inferior à necessária para a realização do GP, mas Gallo, dono da empresa Vadam Internacional garante assim mesmo a realização do evento. "Essa verba, somada à de outros patrocinadores já garantidos e à capacidade de investimento da minha empresa, asseguram a realização do Grande Prêmio de Motovelocidade, ainda que sem as condições ideais. A estrutura correta, no entanto, depende do aporte de outros patrocinadores."
Mas antes de negociar com outras empresas, a Vadam precisa da confirmação da Prefeitura. "Já há um acordo verbal, falta ainda a assinatura de contrato. A partir daí, estaremos tentando viabilizar novos investidores, para tentar equilibrar essa redução de verba".
O custo original de um GP de Motovelocidade no Rio é de US$ 6 milhões de dólares, segundo Gallo. A Prefeitura havia liberado US$ 4,24 milhões ano passado, mas este ano reduziu a verba para US$ 2,65 milhões. "Temos um contrato em vigor, tudo previsto em lei. Houve uma solicitação de termo aditivo para que reduzíssemos custos e responsabilidades sobre o evento. Estamos discutindo esses detalhes agora".