por Fábio Takahashi
São Paulo - O judoca Aurélio Miguel está otimista em relação aos próximos Jogos Olímpicos. Segundo o atleta, que defende o Flamengo, o Brasil terá mais medalhas em Atenas 2004 do que em Sydney 2000, quando os brasileiros conseguiram dois segundo lugares.
Para o judoca, medalha de ouro em 1988, a mudança da presidência da Confederação Brasileira de Judô é a causa de seu otimismo. "Apesar da nova direção ter apenas três meses, já vejo melhoras", disse na terça-feira, em São Paulo. Miguel destacou a contratação de uma comissão técnica especializada, formada pelos técnicos Luiz Shinohara, no masculino, e Floriano Paulo de Almeida, no feminino. Paulo Wanderley é o novo presidente da entidade, que entrou no lugar de Joaquim Mamede, desafeto declarado do judoca.
Desafeto, aliás, que Miguel não perdeu a chance de alfinetar. "Está provado que ele desviou dinheiro da Confederação", afirmou. "Todos as nossas medalhas foram conquistadas apesar da Confederação. Talento nós temos. Eu sou um exemplo vivo disso", completou.
Sobre planos futuros, Aurélio Miguel disse que não pensa em nenhuma competição internacional este ano. "No final do ano decido se vou tentar Mundial, Olimpíada". Ele também declarou que não sabe a data de sua aposentadoria, nem se vai virar dirigente depois disso.