São Paulo – Quem apostou que a Seleção Brasileira optou pela camisa azul neste domingo, contra o Peru, por superstição, acertou em cheio. Afinal, o tradicional amarelo é o uniforme que o Brasil sempre usa contra o vermelho e branco peruano.
“Poderia dizer que a escolha deste uniforme foi algo imaginado, algo pensado. É algo místico”, disse, para surpresa de muitos, o técnico Luiz Felipe Scolari.
Felipão, que dificilmente foge à linha de durão e cético, admitiu que se entregou de vez à linha “há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”.
“O azul já nos deu tantas vitórias. Pra mim, era importante. Preferi que todos pensassem que iríamos jogar com o amarelo e entramos com este uniforme”, prosseguiu.
Na final da Copa de 1958, contra os suecos donos da casa, a Seleção também optou pelo azul e goleou por 5 a 2, garantindo a conquista do primeiro Mundial. Na ocasião, o folclórico dirigente Paulo Machado de Carvalho disse que o azul remetia ao manto de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.