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Paulo Paixão assume o papel de carrasco da delegação

Segunda-feira, 16 Julho de 2001, 22h44

Cali - O preparador físico da seleção brasileira assume na boa o papel de carrasco. Paulo Paixão faz os jogadores trabalharem em tempo integral, seja no campo de treinamento ou no hotel onde o time está hospedado para a disputa da Copa América.

Na segunda-feira, depois de uma semana em Cali, ele e o técnico Luiz Felipe Scolari resolveram pela primeira vez realizar treinos em dois turnos. De manhã treinaram os jogadores que não entraram em campo contra o Peru e os que entraram somente no segundo tempo.

``Essa tentativa de acertar a equipe com atletas que vem com preparações diferentes dos clubes se dá também entre um jogo e outro'', explicou o preparador físico.

Paixão trabalha na Seleção Brasileira com base nos relatórios que recebe dos clubes, mas admite que o pouco tempo em que os jogadores ficam juntos, mesmo em competições como a Copa América, dificulta o trabalho.

``Aqui não dá tempo para trabalhar direito, é jogo em cima de jogo, mas nós sabíamos que ia ser assim. Eu não estou reclamando de nada, como membro da seleção eu tenho que dar um jeito'', completou.

O preparador não descuida dos atletas por nenhum segundo, e não é só durante os treinos que eles fazem no Centro de Treinamento do América de Cali. Mesmo no hotel em que a equipe está concentrada, o Casa del Alférez, os atletas suam nas bicicletas ergométricas e esteiras.

``Lá no nosso hotel temos a sala de musculação, a bicicleta ergométrica, e também trabalhamos muito. É assim -- está acima do peso, com o percentual de gordura alto, faz de manhã meia hora a 40 minutos só de bicicleta. E se a gente acha que ele está com o percentual muito alto, bem acima do peso, à noite ele também vai para a bicicleta'', explicou o carioca.

Paixão precisa adequar o atleta ao que a seleção exige no momento. Por isso, ele conta com o trabalho de base -- resistência e força -- que o atleta fez no clube e o prepara para o momento da competição. ``Não tem como alterar o que ele trouxe do clube. O que eu vou alterar é minha necessidade de competição, em que é preciso o trabalho de velocidade para eles ficarem rápidos'', explicou.

Em virtude disso, quando deixa a seleção depois de uma competição, o atleta volta ao seu clube em ``ponto de bala'', preparado para defender a equipe se essa tiver uma partida logo em seguida.

``Se a velocidade foi assimilada, devolvo ele para o clube com pelo menos 75 por cento da forma física, se não com 100 por cento. Ele volta pronto para jogar, para entrar em campo, até porque eu preparei ele para a competição'', completou Paixão, que também participou da comissão técnica que foi à Copa do Mundo de 1998.

JARDEL

Um dos jogadores que mais precisa de atenção na seleção que está participando da Copa América é Jardel. O atacante passou por duas cirurgias em maio -- hérnia inguinal (na região da virilha) e no ombro -- e desde então estava parado.

``Aqui, um dos casos um pouco mais complicados seria o do Jardel. Um atleta com o biotipo dele, longilíneo, se não estiver no ápice de sua forma física, não rende o que tem capacidade para render'', explicou Paixão.

Apesar disso, o técnico Luiz Felipe Scolari escalou Jardel como titular para a partida contra o México, na estréia na competição. ``O Felipe (Scolari) o escolheu para o primeiro jogo independente de estar bem fisicamente ou não porque taticamente ele era o melhor para aquele jogo. E a'' a gente veio trabalhando com o Jardel para tentar dar a ele todo o necessário para jogar futebol, que é força, resistência e velocidade'', explicou Paixão.

``Ele está fazendo trabalho de resistência para diminuir o percentual de gordura, apesar de não estar muito acima do peso''.

Para melhorar sua forma, o próprio atacante pede para fazer mais trabalho físico, e está consciente de que não rendeu na partida tudo que podia. ``Eu estou querendo trabalhar mais porque preciso, e contra o México não fiz o que queria. O Jardel assim é uma coisa, e o Jardel bom é outra'', disse o atacante.

Reuters




   
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