por Oliveira Júnior
Cuiabá - O árbitro Jamil Rodrigues de Souza quebrou o silêncio. O juiz de Mixto 1 x 3 Juventude, explica porque anulou o gol mixtense que poderia mudar a história do jogo.
"Fiquei chocado quando ele (Toninho) caiu. O Juventude reclamou de dois toques. Não houve dois, mas sim três. Os do Toninho, ao escorregar e o de Odil. Tive apenas um segundo pra decidir. Naquele momento eu acho que estava certo. Se eu estava certo ou errado não sei", disse.
Atônito, o árbitro que foi apontado como o melhor de Mato Grosso nos últimos dois anos, disse que ainda está confuso: "Até agora estou voando. Não assisti o lance na tevê, preferi não ver e não polemizar. Só vi uma vez, e pelo ângulo, o jogador do Mixto deu dois toques. Ele teria dito numa entrevista que deu dois toques", defendeu-se.
Sobre a convocação do Mixto para o julgamento, Jamil disse que não sabe se irá comparecer à sessão. Quanto ao lance, acabou admitindo que errou: "Um jogador pode tocar para um outro, que venha de lado ou de trás, está na regra, mas ela não é estudada profundamente. Eu não falei sobre o assunto até agora porque não sou de ficar mentindo. Acho que tenho que falar a verdade. Eu vou falar o que senti na hora. Os jogadoes do Mixto foram inocentes, ficaram mais atordoados que eu.", concluiu.