Felipão finge ter medo de Honduras
Segunda-feira, 23 Julho de 2001, 20h14
São Paulo – O técnico Luiz Felipe Scolari adotou, mais uma vez, a ‘psicologia infantil’ em seu discurso. Tudo para fazer seus jogadores entrarem com respeito e vontade contra Honduras.
Desta fez, o treinador da Seleção usou um discurso de respeito diante dos hondurenhos, adversarios que o Brasil enfrenta na noite desta segunda-feira pelas quartas-de-final da Copa América.
“Se Honduras ganhou do Uruguai, e nós perdemos para o Uruguai...”, afirmou Felipão, se referindo ao fato de a Seleção ter perdido para os uruguaios no último dia 1º, em Montevidéu, pelas Eliminatórias. O técnico, porém, ‘esqueceu’ de dizer que a equipe uruguaia que disputa a Copa América não é a mesma que disputa o classificatório para a Copa do Mundo de 2002. “Temos que tomar cuidado para não sermos surpreendidos”, falou, em entrevista dada no começo da tarde desta segunda.
Felipão ainda mandou um recado para seus comandados. De que terão pela frente uma das maiores retrancas até agora no torneio. “Eles jogam com até nove jogadores marcando no campo de defesa e apenas um atacante. E ainda tem um quarto-zagueiro, que parece que joga na Suíça, e que é muito bom”, falou o técnico, que não quer saber de ver seus jogadores menosprezando os hondurenhos. “Não tem esta de jogar com a camisa, seja ela amarela, azul, verde ou branca”, exagerou Scolari, acabou com a história da cor do uniforme que a Seleção jogará.
Redação Terra
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