Santos - Nos tempos de São Paulo, Telê Santana chamou-o certa vez de o "maior talento desperdiçado do futebol brasileiro". Aos 34 anos e com um histórico de indisciplina, é difícil dizer se é Válber que precisa mais do Santos ou vice-versa. “Ele está aqui para fazer a mesma função desempenhada pelo Rincón”, afirma Geninho.
De talento inegável, o jogador que atua em qualquer posição da defesa quer esquecer o histórico de sumiços e atos inconseqüentes. Seu único objetivo é jogar futebol. “O que aconteceu de errado na minha carreira é passado. Eu aprendi muito com isso tudo. É uma página virada na minha vida”, promete o volante, que pode ser usado também como zagueiro da sobra (ou líbero).
Inativo há três meses, o jogador acredita que precisa de pelo menos uma semana de treinamentos físicos para atingir a forma ideal. “Estou três quilos acima do peso. Isso vai dar para tirar rápido. Acredito que estarei em campo na estréia do Brasileiro”, especula.
Nem mesmo a curta duração do contrato assinado com o clube (três meses) assusta Válber. Para ele, isso é apenas mais um desafio. “Desde que saí do São Cristóvão, no começo da carreira, só joguei em times grandes. A duração do contrato apenas me motiva a dar o melhor de mim”, assegura.