Nicolas França
Curitiba - O atacante Ilan e a diretoria do Paraná não estão falando a mesma língua. As
duas partes deram versões diferentes sobre o fato de o jogador não ter
viajado para o amistoso contra o Avaí, em Florianópolis, na quarta-feira.
Ilan diz que sentiu dores musculares e conversou com os preparadores físicos
e o fisioterapeuta que seria melhor permanecer em Curitiba fazendo um
tratamento com gelo. "Eu não disse que não iria viajar, até porque não posso
tomar essa decisão sozinho. Mas conversei com o pessoal do clube e expliquei
a situação", conta.
O superintendente de futebol, Ocimar Bolicenho, diz que não foi avisado por
ninguém que Ilan não iria viajar e ficou surpreso quando ele não apareceu.
"Vou conversar com ele e exigir uma explicação. Se alguém deveria ter
passado uma informação para a diretoria e não fez, essa pessoa será
cobrada", afirma.
Mas Ilan insiste que a diretoria sabia que ele não iria viajar e deixa no ar
que pode ser por causa de uma possível negociação. "Tem alguma coisa por
trás que se eu falasse tudo seria explicado. Mas não posso revelar agora
porque poderia atrapalhar", explica.
O jogador admite o interesse da Ponte Preta e diz que existem propostas de
mais duas equipes do eixo Rio-São Paulo, uma delas seria o São Caetano. O
contrato com o Paraná vai até 31 de agosto.