Rio - O meia Marcelinho foi procurado na manhã deste sábado para comentar o seu afastamento do clube pela diretoria e disse, através da sua assessoria, que só irá se pronunciar na próxima semana. Na noite da última sexta-feira, o vice-presidente do clube, Antônio Roque Citadini, escreveu uma nota oficial para a imprensa afirmando que o meia estaria sendo afastado do grupo e seria alvo de uma sindicância interna - movida pela diretoria corintiana para apurar o envolvimento do jogador em supostos boatos, envolvendo o elenco.
A delegação do Timão desembarcou na última sexta-feira, às 23h30min, de Santiago do Chile, no aeroporto de Cumbica. Os jogadores corintianos evitaram dar algum depoimento sobre a decisão da diretoria do clube com relação ao meia. O técnico Vanderlei Luxemburgo disse que ainda ia conversar com os atletas e diretoria para depois falar com a imprensa. O meia Ricardinho, citado por Marcelinho, em suas possíveis conversas com integrantes da imprensa, como sendo o traidor do elenco, afirmou que não deve nada e por isso não quer falar a respeito. O atacante Gil se mostrou surpreso com a informação. “Não estava sabendo do afastamento dele. Isso me pegou de surpresa”, disse o atacante.
Citadini foi o único da delegação Alvi-negra que resolveu falar. O dirigente declarou que Marcelinho pode até ser um dos grandes jogadores da história do Parque São Jorge, mas nenhum atleta é maior que o clube. “Ele pode até continuar no Corinthians, mas tudo irá depender da apuração da sindicância. Marcelinho foi um grande jogador no Corinthians, assim como foi Sócrates e Rivelino, mas nenhum jogador é maior que o Corinthians. Não existe jogador insubstituível no Corinthians”, disse Citadini.