Rio - Os árbitros de futebol do Rio de Janeiro estão sem receber taxas e pagamentos por trabalho em jogos de futebol do estado desde abril. Esta situação causou tanta irritação nos profissionais da arbitragem que José Carlos Santiago e Jorge Travassos lideram um movimento para denunciar o quadro complicado e nebuloso que estão vivenciando, segundo eles, por culpa exclusiva da atual diretoria do Sindicato dos Árbitros do estado (Saferj), comandada por Francisco Vítor.
Eles disseram que as arbitragens foram terceirizadas por intermédio de uma cooperativa que trabalha para a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e que houve acordo entre a Ferj e a entidade sindical.
Os árbitros revelaram também que o Saferj acaba de ser despejado da sala que ocupava no Maracanã, cedida pela Suderj.
José Carlos Santiago está dando início a um movimento visando realizar eleições no Sindicato dos Árbitros no mês que vem. Ele garantiu que o grupo que o apóia está preocupado com o futuro da arbitragem no estado e lembrou que o Rio de Janeiro já reuniu os maiores árbitros de futebol do país, sem que tenha ocorrido um trabalho de renovação de quadros.