São Paulo - No consultório do psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg, Marcelinho entrou em contato com a reportagem do “Lance!” por telefone. Afastado do elenco corintiano há duas semanas, o jogador se mostrou preocupado em divulgar que continua o trabalho de acompanhamento psicológico iniciado há dois meses.
Na edição de quinta-feira do jornal, Cecília Yoshizawa, sócia da empresa de marketing Myra, afirmou que o trabalho de assessoria de imagem do jogador havia sido interrompido porque Marcelinho não vinha conseguindo conciliar a agenda pessoal com as sessões de psicanálise.
Marcelinho tem o seu futuro incerto. Meia não tem ambiente com muitos jogadores do elenco corintiano e seu futebol está sendo disputado por Santos, Fluminense, Botafogo-RJ e Cruzeiro.
Confira a entrevista:
Sua assessora (Cecília Yoshizawa) disse que você não estava conseguindo ir ao psicólogo e por isso a empresa havia interrompido o trabalho de assessoria de imagem. Você não está mais fazendo esse trabalho?
Marcelinho: Nunca parei de fazer esse trabalho, tanto que hoje (ontem) eu estou aqui junto com o doutor Jacob. Esse trabalho é super importante para a minha vida e eu sei disso.
Mas você vinha conseguindo conciliar sua agenda com as sessões?
M: Se algumas vezes eu não fui ao psicólogo foi por causa de compromissos profissionais que eu tive. Mas já fiz sessão até dentro da concentração, antes dos jogos. E isso a gente (ele e o psicólogo) não combinou aqui para falar para você. Estou sendo absolutamente sincero.
Qual a periodicidade das sessões?
M: Pode ser uma vez por semana, duas vezes, depende do que a gente combina. Mas o importante é que eu não tenho nenhum problema com ele (o psicólogo). É um trabalho intenso e profundo.
Então o seu trabalho de assessoria continua?
M: Continua, continua a mesma coisa.
E o seu futuro? Você ainda tem esperança de continuar no Corinthians ou vai para o Santos mesmo? Os boatos sobre o seu destino não param.
M: Isso, querido, depois a gente conversa... (despediu-se em seguida).