Rio - O Campeonato Italiano começa neste sábado com um jogo isolado: Bologna x Atalanta, às 15h30min (de Brasília). E tudo indica que esta será uma dos mais acirradas competições dos últimos anos.
Para começar, toda a imprensa italiana acredita que a Série A de 2001/02 ficará marcada pela briga entre as duplas de atacantes mais fortes do mundo: Ronaldo/Vieri (Internazionale), Batistuta/Montella (Roma), Inzaghi/Shevchenko (Milan) e Crespo/Claudio Lopez(Lazio).
Sobre qual o time favorito. Cautela. Existem duas vertentes de pensamento. De um lado, vislumbra-se que a competição vai marcar a volta do predomínio das equipes do Norte da Itália, os Juventus, Milan e Internazionale, em detrimento dos times da capital, Roma e Lazio, que, ao contrário dos outros anos, pouco investiram em seus elencos.
Do outro, especula-se que será uma competição na qual a Roma, atual campeã, será o time a ser batido, já que manteve o ótimo elenco.
Para completar, todos sonham com a volta da credibilidade do futebol italiano, abalado pelos escândalos do doping e dos falsos passaportes, no ano passado.
Especulações e elucubrações à parte, a competição começa com mudanças importantes dentro e fora de campo. Foi oficializado, por exemplo, que cinco jogadores extra-comunitários (estrangeiros que não fazem parte dos países ligados aos países da Comunidade Européia) podem ser escalados.
Há mais: os torcedores violentos serão punidos com severidade, de acordo com projeto de lei aprovado há poucas semanas pelo Governo. Isso visa evitar problemas entre torcedores rivais e, principalmente, tenta evitar casos de racismo entre fãs e jogadores de times rivais. Um exemplo clássico foram os insultos sofridos pelo brasileiro Cafu sempre que a Roma enfrentou a Lazio, clube famoso por ter uma torcida racista.