Tóquio - A segurança será a prioridade máxima na Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coréia do Sul, disseram os organizadores do torneio após os ataques contra os Estados Unidos na terça-feira.
Entretanto, o Comitê Organizador no Japão (Jawoc) não tomará nenhuma decisão sobre novas medidas de segurança até que as autoridades norte-americanas identifiquem os responsáveis.
``Resistir aos atos de terror continua sendo uma parte importante de nossa política de segurança. Mas até sabermos quem está por trás do ataque e quais foram os motivos, não podemos tomar uma decisão'', disse o Jawoc em comunicado.
O secretário-geral do Jawoc, Yasuhiko Endo, vai se reunir na próxima semana com o secretário-geral do comitê sul-coreano, Moon Dong-hoo, mas representantes japoneses afirmaram que essa ''não é uma reunião de emergência''.
``É a reunião anual para discutir os preparativos da Copa do Mundo. O que aconteceu na América não será um tópico específico, mas espero que ele surja'', disse Hisao Shuto, chefe de relações públicas do Jawoc.
O Comitê Organizador da Coréia do Sul (Kowoc) realizou uma reunião de emergência na quarta-feira para rever os atuais planos de segurança e prometeu reforçar as medidas para garantir a segurança na Copa.
Entre as novas medidas estão a inclusão de zonas de exclusão aéreas e maior segurança no espaço aéreo sul-coreano, nas áreas montanhosas e costeiras, e também nas fábricas industriais e químicas próximas aos locais de disputa.