Rio - O tetracampeão Michael Schumacher criticou nesta terça-feira o excesso de interferência das equipes nas decisões tomadas pela GPDA, a associação formada pelos pilotos para discutir a segurança na F-1.
“É triste ver que muitas vezes somos obrigados a contrariar nossas próprias idéias”, afirmou o alemão.
No último fim de semana, a associação decidiu que não haveria ultrapassagens nas primeiras voltas do GP de Monza, em protesto contra o atentado terrorista nos EUA, o acidente com o italiano Alessandro Zanardi na Indy e a morte de um fiscal durante a prova do ano passado.
A iniciativa foi aprovada por quase todos os componentes da GPDA - a única exceção foi o canadense Jacques Villeneuve -, mas não pôde ser colocada em prática devido à oposição de algumas escuderias.
“Na Fórmula 1, a preocupação com a segurança deve estar acima de tudo. Teria sido melhor se tivéssemos feito o que combinamos. Ainda não consigo entender o comportamento de alguns chefes de equipes”.