Rio - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deverá prestar depoimento à CPI do Senado, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, no dia 31 de outubro. Por várias vezes Teixeira teve seu depoimento marcado e adiado por parte dos senadores.
Os membros da CPI estão se vendo obrigados a adiar sempre o depoimento de Teixeira porque o presidente do Flamengo, Edmundo Santos Silva, não tem comparecido ao Senado nas datas que vinham sendo reservadas para seu depoimento. Se o depoimento de Teixeira for confirmado realmente para o dia 31, ele vai depor um dia depois de Edmundo, mas os senadores garantem que isso não vai atrapalhar os trabalhos da CPI.
“São duas equipes diferentes trabalhando nestes dois casos. Com isso nada será prejudicado se um depor um dia depois do outro”, afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), presidente da Comissão.
Em retaliação a esta atitude de Edmundo, a CPI corre contra o tempo para tentar ouvir, na próxima terça-feira, um ex-presidente do Flamengo ou a contadora do clube, Maria Ângela.
O cronograma de depoimentos foi modificado porque a CPI decidiu reconvocar para o dia 25 de outubro o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Eduardo José Farah. O dirigente disse que não recebia dinheiro da entidade quando esteve na CPI, mas ficou comprovado o contrário. Se confimar isso, Farah mentiu sob juramento no primeiro depoimento que prestou à Comissão, em abril deste ano.