Rio - Antes do início do Campeonato Brasileiro, eram comuns os comentários de que o sucesso do Fluminense no Campeonato Brasileiro dependeria muito de Roger. Hoje em dia, no entanto, o Tricolor, apesar de não ter vencido nas duas últimas rodadas, se mantém na zona de classificação após 19 rodadas, sendo que sua maior estrela (recebe o maior salário, R$ 100 mil), perseguida por uma série de quatro lesões, atuou apenas nove vezes.
Os números do Fluminense na competição mostram que a ausência de Roger tem afetado pouco o desempenho do time. Com o craque em campo, o Tricolor perdeu um jogo, empatou quatro e venceu outros quatro, conquistando 16 pontos em 27 disputados. O aproveitamento sem o astro foi de 59,2%.
Sem Roger, o Fluminense jogou dez vezes, perdeu duas, empatou três e conquistou cinco vitórias. Ganhou 18 pontos dos 30 que disputou. Ou seja, teve um aproveitamento de 60%.
Roger tem volta quase certa ao time no jogo com o Vasco, no próximo domingo. Ontem, trabalhou em dois períodos nas Laranjeiras, deu voltas em torno do campo mas não chegou a tocar em bola, o que só deve ocorrer hoje. O tornozelo esquerdo de Roger ainda apresenta um edema e está inchado.
O jogador, que diz evitar assistir aos jogos quando está lesionado, reconhece que o time sabe sobreviver sem sua presença. “Sei da minha importância e estou louco para jogar. Não vejo os jogos porque fico nervoso. Mas o rendimento do Fluminense vem sendo bom. Temos um bom conjunto e todos aqui têm o mesmo objetivo. Tivemos alguns deslizes que são normais nesta fase difícil a que a competição chegou.
O técnico Oswaldo de Oliveira já se encarregou de valorizar o restante do elenco ao não apressar a volta de Roger após nenhuma das quatro lesões que o meia sofreu desde o início do Campeonato Brasileiro. “Aqui não há desespero. Temos peças que funcionam bem. Os últimos resultados não mudam nada. Só temos que voltar a somar pontos.”