Rio - Pelo Galo, Abel enfrentou o Cruzeiro três vezes e não conseguiu vencer nenhuma. No primeiro jogo, empate em 1 a 1, pelo Torneio Sul-Minas. No segundo, novo empate em 1 a 1, só que pelo Campeonato Mineiro. No último, novamente pelo Sul-Minas, derrota por 3 a 1. "Mas em um desses empates, mandei a campo a equipe reserva, enquanto o Cruzeiro jogou completo", defendeu-se.
E o treinador tratou de acabar com qualquer fama de pé frio que começasse a surgir. E teve argumentos para isso. "Já cansei de derrotar o Cruzeiro quando dirigi Paraná, Coritiba e Atlético Paranaense", garantiu Abel.
Mas os seus poucos meses em Belo Horizonte fizeram Abel conhecer um pouco o adversário que ele terá pela frente amanhã. Houve algumas mudanças, é verdade, mas ele lembra que a base foi mantida.
No coletivo desta sexta-feira, ele fez a equipe reserva jogar como o Cruzeiro, com os jogadores desempenhando papéis semelhantes aos titulares da equipe mineira.
"Explorei mais o Geraldo, que é a réplica do Leonardo, ágil atacante do Cruzeiro. Coloquei-o para fazer a mesma função, pelo lado esquerdo, forçando o Dênis", relatou Abel, que gostou da movimentação do coletivo, mas reclamou dos erros de passe.