Rio - O Brasil está fora do calendário da F-Indy em 2002, como já ocorreu este ano, disse o piloto brasileiro Emerson Fittipaldi. A prova de Fórmula Indy programada no Brasil em 2002 foi cancelada porque a prefeitura do Rio se negou a pagar pelos direitos, disse Fittipaldi em declarações à Agência Estado.

Fittipaldi, que é o representante no Brasil da F-Indy, uma competição que nos últimos anos teve os brasileiros entre seus principais protagonistas, disse que tentará negociar a possibilidade de que a prova brasileira da categoria volte a ser disputada no ano de 2003.

O bicampeão de F-1 e campeão uma vez da F-Indy esclareceu que a prova poderá ser disputada em um circuito improvisado nas ruas da cidade de Salvador. O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula Indy deste ano estava programado para dia 25 de março no autódromo de Jacarepaguá, na zona leste do Rio de Janeiro, mas foi cancelado diante da decisão do prefeito carioca, César Maia, de não pagar pelos direitos.

O antecessor de Maia, Luiz Paulo Conde, se comprometera a contribuir com 4,2 milhões de dólares para garantir a competição, mas o novo prefeito assegurou que seu orçamento só lhe permitiria investir 1,1 milhões de dólares.

Fittipaldi já tinha advertido que a Championship Auto Racing Team (CART), que organiza o campeonato de Fórmula Indy, eliminou definitivamente o Rio de Janeiro de seu calendário anual.

Na sexta-feira passada, os organizadores do Grande Prêmio do Brasil de Motociclismo informaram que a prova, disputada sábado no Rio de Janeiro, poderá ser transferida para São Paulo no próximo ano.

A mudança da sede acontecerá se a prefeitura de Rio de Janeiro desistir de financiar a competição. Representantes da prefeitura de São Paulo já negociam com os organizadores do mundial de motociclismo as condições para obter a sede das três provas das categorias de 500, 250 e 125 centímetros cúbicos.

São Paulo tornou-se em 1990 a sede do Grande Prêmio Brasil de F-1, que desde 1978 e com alguns intervalos era organizado no Rio de Janeiro.

Efe