Rio - Depois do técnico da seleção venezuelana, Richard Páez, ter afirmado que deseja golear o Brasil nesta quarta-feira, em São Luís, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, e tirar a Seleção Brasileira do Mundial, nesta segunda-feira foi a vez do coordenador-técnico da Venezuela, Napoleón Centeno, colocar panos quentes para evitar um clima de rivalidade no jogo.
Segundo Napoleón, a seleção venezuelana não vai jogar com o objetivo de prejudicar ao Brasil. “Não queremos causar qualquer tipo de dano ao Brasil. Apenas pretendemos obter um bom resultado. Não queremos eliminar ou empurrar o Brasil para a repescagem. Mas estamos pensando em escrever da melhor forma possível a história do nosso futebol”, afirmou Napoleón.
Sobre as quatro vitórias consecutivas que a equipe obteve - 2 a 0 sobre Uruguai e Chile, 3 a 0 sobre Peru e 3 a 1 sobre Paraguai - Napoleón garantiu que elas não vão causar um clima de euforia aos jogadores, uma vez que eles sempre recebem acompanhamento psicológico.
“Nós estamos trabalhando muito o aspecto psicológico deste grupo. Os jogadores têm conseguido controlar o otimismo. Estamos lidando com naturalidade com as conseqüências desta nova fase do futebol venezuelano e encaramos este jogo contra a Seleção Brasileira como outro qualquer destas Eliminatórias”, afirmou Napoleón.
Páez ainda não confirmou o time para a partida contra a Seleção Brasileira, mas algumas mudanças deverão acontecer. O goleiro Dudamel será o substituto de Angelucci, que operou a mandíbula. O zagueiro Luis José Vallenilla e o meia Juan Arango voltam ao time titular após terem cumprido suspensão automática contra os paraguaios.
Com 16 pontos conquistados, a Venezuela ocupa a oitava colocação na tabela de classificação destas Eliminatórias.