Após a derrota para a Ponte Preta, por 2 a 1, jogadores, comissão técnica e dirigentes do Santos já falavam sobre o Brasileiro-2001 como um fato do passado.
“Não houve um momento determinante para a derrocada no Brasileiro. Tanto os meus antecessores (Geninho e Serginho) como eu sempre buscamos a vitória, mas não conseguimos. É preciso paciência. Vamos cumprir os dois compromissos que nos restam como bons profissionais que somos”, afirmou o técnico Cabralzinho, que também comentou sobre o futuro. “Estarei à disposição do presidente no caso de uma escolha para o próximo ano (o Santos vai ter eleição presidencial em dezembro).”
O atual presidente, Marcelo Teixeira, era, aliás, um dos mais decepcionados com a quase selada eliminação na competição nacional. “Nem sempre aquele que joga melhor vence. Essa foi uma derrota das mais injustas, foi dolorosa. Agora, precisamos pensar com mais calma o futuro”, afirmou.
Apesar da vitória e da conseqüente entrada no grupo dos oito melhores, o clima na Ponte era de precaução e pés no chão. “O time errou muitos passes. Não foi um dia excepcional, e vamos tentar corrigir os erros durante a semana”, disse o técnico Vadão. “Batemos um adversário direto e estamos perto da vaga. Mas temos que manter a humildade e os pés no chão”, afirmou Mineiro.