Rio - O presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Nicolas Delfino, pediu ajuda após a desclassificação do país da Copa do Mundo de 2002. A resposta internacional foi rápida e as colaborações começaram a surgir. Nesta terça-feira o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Angel María Villar, anunciou que vai inaugurar a Escola de Técnicos da FPF com o objetivo de ajudar a entidade peruana. Além disso a Fifa anunciou uma ajuda de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) para que a FPF possa começar a organizar melhor o futebol no Peru.
A Associação do Futebol Argentino (AFA) também resolveu colaborar e enviou José Pekerman, chefe do departamento de seleções, a Lima com o objetivo de organizar um intercâmbio entre os dois países.
Nicolas Delfino anunciou também que a FPF vai dar maior atenção as categorias de base da seleção peruana. “Depois destas Eliminatórias observamos que não podemos assumir uma atitude hoje sem pensarmos nos resultados que ela nos trará amanhã. Por isso nosso investimento será para ajudar os garotos”, afirmou Delfino.
Agora restará a Delfino reconquistar a confiança dos dirigentes e jornalistas peruanos, que não se conformam com o fato do país ter ficado de fora da próxima Copa do Mundo. A imprensa peruana vem exigindo a renúncia de Delfino e dos demais dirigentes da FPF.