Paris - O ex-piloto Alain Prost, líder da equipe que leva seu nome e que nesta quinta-feira foi posta sob controle judicial por problemas econômicos, disse esperar que nos seis meses de prazo outorgados pelo juiz, encontre os patrocinadores necessários para sair da crise.
O tetracampeão do mundo confirmou que a dívida da Prost Grand Prix é de 30,5 milhões de euros e que precisa de cerca de 76 milhões de euros para a próxima temporada.
"Tivemos um ano de 2000 difícil. Os patrocinadores teriam que ter comparecido mais. A Peugeot se se desviou para os ralis. Perdemos patrocinadores pela falta de resultados e por isso tivemos que pedir a intervenção judicial", afirmou Prost em entrevista coletiva.
O ex-piloto não confirmou se continuará à frente da escuderia nem se ela levará seu nome.
"Vamos a tomar a melhor solução possível em função da manutenção da equipe", afirmou Prost, que acrescentou que o futuro da escuderia depende "das propostas que forem recebidas".