São Paulo – Charles Byrd nunca escondeu que estava com saudade de jogar um clássico contra o Flamengo depois de tanto tempo longe do Brasil. Mesmo ainda procurando entrar no ritmo do time, o americano é respeitado pelos adversários e tido como imprevisível: quando menos se espera ele aparece para decidir o jogo. Mas Byrd não quer os holofotes só para ele.
”Não faço tanta diferença. A equipe do Vasco é boa e não depende só de mim. Tanto que venceu outros jogos sem eu estar aqui. Gosto enfrentar o Flamengo e do clima das torcidas, dá um prazer diferente. Acho que quem errar menos vai vencer”, disse.
Neste domingo, ele reencontrará velhos conhecidos e o marcador que costuma dificultar as suas ações: Ratto. O armador rubro-negro admite que a presença de Byrd exige muita atenção, mas é sempre uma motivação a mais:
’Marcá-lo exige um preparo psicológico e faz você se superar a cada momento. Ele desequilibra o jogo e tenho que ficar atendo para que ele não infernize a minha vida”, ri. “Mas nosso grupo vai lutar muito para mudar a história do último jogo, quando eles estiveram num ótimo dia e nós não conseguimos jogar bem”.