Rio - A crise instalada no Vasco após a posse do presidente Eurico Miranda parece não ter fim. Cansado das promessas da diretoria e com medo de não receber o dinheiro que o Vasco lhe deve ao termino de seu empréstimo em dezembro, o meia Juninho Paulista deu entrada com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro cobrando R$ 13 milhões, referentes a salários atrasados e o pagamento do direito de imagem. Pela Legislação Brasileira, em todo caso de atraso de salário, o valor a ser pago deve o dobro da dívida.
O técnico Paulo César Gusmão comandava um coletivo em São Januário enquanto Juninho, acompanhado da advogada Gislaine Nunes – a mesma que representa Juninho Pernambucano, Odvan e Jorginho em ações contra o clube – estava no Centro do Rio dando entrada no processo. A ausência do jogador tentava ser justificada pelo supervisor Isaías Tinoco.
“O Juninho está liberado do treino para levar a filha no pediatra.”
O meia quer receber na Justiça apenas o dinheiro que o Vasco lhe deve. Em dezembro, termina o seu empréstimo e ele volta a ter vínculo com o Atlético de Madri. “Não vou falar nada hoje (quarta)”, recusou-se a advogada Gislaine Nunes.
Juninho, o pai e procurador do jogador, Oswaldo Giroldo, e o presidente do Vasco, Eurico Miranda, também não se pronunciaram.
Gislaine Nunes também deu entrada em outra ação. Jorginho, que segundo o Vasco foi demitido por justa causa, está processando o clube por danos morais. O jogador também cobra o pagamento dos salários atrasados, direito de imagem, FGTS e 13º salário.