Rio - A CBF divulgou nota na tarde desta sexta-feira negando a acusação de que seus dirigentes teriam tentado corromper alguns parlamentares da CPI do Senado, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, para que eles votem contra a aprovação do relatório final, que vai pedir ao Ministério Público (MP) abertura de inquérito contra o presidente licenciado da entidade, Ricardo Teixeira.
Na nota a CBF lembra que tem colaborado com os trabalhos da CPI e que tem total respeito por seus membros. Abaixo a íntegra da nota, que não vem assinada especificamente por nenhum dirigente:
"A Confederação Brasileira de Futebol - CBF - e seus dirigentes tomaram conhecimento, nos últimos dias, de noticiário veiculado pela imprensa e outros meios de comunicação, segundo o qual teriam se envolvido em tentativas de corrupção de parlamentares, com o propósito de interferir na elaboração do relatório final da chamada CPI do Futebol.
Trata-se de notícia absolutamente infundada e sem qualquer dose de veracidade, possivelmente divulgada com o propósito de prejudicar a CBF e seus dirigentes.
A CBF e seus dirigentes negam veementemente que em algum momento tenham buscado valer-se de procedimentos ilícitos ou menos éticos na defesa de seus interesses.
Pelo contrário, dando mostras constantes de apreço que têm pelo Senado Federal, como instituição, e aos senhores senadores, como detentores de honrosos mandatos, colaboraram com trabalhos da Comissão, por todos os meios a seu alcance, muito embora, no exercício regular de direito, tenham procurado demonstrar suas razões, pelos modos legalmente admitidos.
O respeito que nos merecem os senhores Senadores não permitiria, sob quaisquer circunstâncias, que a CBF e seus dirigentes, se afastassem de estrita observância dos melhores princípios legais e éticos, no que concerne a seu relacionamento com a CPI."