Rio - A Coréia do Sul ganhou um apoio de peso contra o desejo da Fifa de inibir a venda de carne de cachorro no país durante a Copa do Mundo de 2002. O embaixador da China em Seul, Li Bin, defendeu publicamente o consumo da iguaria, considerada um alimento normal pelos sul-coreanos.
Li Bin afirmou que a culinária faz parte da cultura de um país e que não se deve aplicar um padrão a todos os países. Segundo o embaixador, o mundo é um lugar de variedade e abundância. A China, país mais populoso do mundo, também tem por hábito o consumo de carne de cachorro. Os chineses temem que a polêmica volte à tona durante os Jogos Olímpicos de 2008, que terão sede em Pequim.
A confusão teve início quando Joseph Blatter, presidente da Fifa, enviou uma carta ao presidente da Federação Sul-Coreana de Futebol, Chung Mong-Joog, pedindo medidas imediatas para acabar com a tortura e a matança de amimais destinados à alimentação, principalmente cachorros. Mong-Joon, irritado, declarou que a questão da carne canina não diz respeito à Fifa.