São Paulo - Luxemburgo, Geninho e Celso Roth. Ao ler o noticiário dos jornais nos últimos dias sobre aqueles que podem ocupar seu cargo no próximo ano, o técnico Cabralzinho procura a tranqüilidade como forma de a "fritura" a que vem sendo submetido.
Com o contrato por vencer (dia 31) e após três reuniões sem definir seu futuro, Cabral busca motivação em um velho sonho para ter boas notícias provavelmente até amanhã, quando deve ser anunciado o treinador alvinegro para a próxima temporada.
“Eu gostaria mesmo é de iniciar realmente um trabalho no Santos. Como em 1991 e 1995, este ano eu peguei o bonde andando e só dei seqüência a um planejamento já idealizado por outros treinadores. Quero opinar e mudar algo, e não condicionar minhas mudanças a uma grande restrição estrutural”, analisa Cabral.
Segundo ele, o tempo que está sendo "perdido" na decisão da diretoria pesará no futuro. E o relatório que entregou ao clube há duas semanas não vem sendo seguido corretamente, apesar de muito elogiado pelos cartolas.
Atualmente, só entre os emprestados, urgem as situações do lateral-esquerdo Rubens Cardoso – dificilmente permanecerá no Grêmio no ano que vem pelos altos valores pedidos pelo Santos, cerca de US$ 3 milhões –, os zagueiros Jean (Bahia) e André Luís (Fluminense), o lateral-direito Michel (Vitória) e os atacantes Fumagalli (Guarani) e Adiel (Botafogo-SP).