Rio - Sem dinheiro e, principalmente, sem perspectiva de fazer caixa, o Fluminense terá um centenário de vacas magras. Com isso, nomes de peso do elenco podem ser envolvidos em transações para atender às exigências da comissão técnica tricolor.
Na mira dos dirigentes estão jogadores que ajudaram no reerguimento recente da equipe. Roni e Magno Alves, por exemplo, com bons salários no clube, fazem parte de uma lista de negociáveis. Os dois podem encabeçar possíveis troca-trocas com outros clubes, já que a correnteza não está a favor do Fluminense, ultimamente.
“A figura da compra está sumindo do nosso futebol. Hoje, há raríssimas exceções de jogadores negociados desta forma, como o Grêmio fez com o Luís Mário e o Atlético-PR está pretendendo com o Alex Mineiro”, disse o vice de futebol, Marcelo Penha.
O dirigente, no entanto, não quis entrar em detalhe se, no elenco atual, existem peças dispensáveis. A única certeza é que a política que marcou a gestão David Fischel será mantida. Ou seja, nada de contratações vultuosas e prevalecerá a criatividade na hora de buscar reforços.
“Existe uma conscientização, quase geral por parte dos clubes, que não querem mais comprar nenhum jogador no mercado atual”, comentou Marcelo Penha.
Mas nem só os medalhões tricolores correm o risco de mudar de ares a contragosto. Jogadores pouco aproveitados no elenco ou mesmo formados nas divisões de base do clube podem ser oferecidos numa possível negociação. Um exemplo é o atacante Júlio César, que não teve chances com Oswaldo de Oliveira e seria usado como moeda de troca.