Rio - A numerologia mandou e os dirigentes do Gama obedeceram. O Gama não é mais escrito com esta grafia. Agora, por conta da orientação dos astros o nome do clube do Distrito Federal ganhou mais um "m". O nome certo agora é Gamma. O próprio presidente do clube, Wágner Marques, foi quem admitiu ter se utilizado de uma consultoria que usa numerologia e astrologia para aconselhar os seus clientes. O dirigente admitiu ainda que a sugestão de mudança teve como motivo a tentativa de atrair dinheiro e sucesso para a instituição.
Tudo, porém, não passa de um teste, pois caberá ao torcedor a decisão final. Ninguém sabe se por conta de mais um "m" ou não no nome do clube brasiliense, ou se por ajuda dos astros, o Gamma já recebeu uma ajudazinha. Por interferência do deputado Paulo Octávio (PFL-DF), os dirigentes do Gamma já conseguiram a liberação de uma verba de quase R$ 5 milhões, aprovada em uma votação das mais confusas do Orçamento, que acabou na madrugada da última quinta-feira.
Os recursos serão destinados às reformas do Estádio Bezerrão, em Brasília, onde o Gamma manda seus jogos. A diretoria do Gamma quer ter um estádio de primeiro mundo que deverá custar R$ 40 milhões. Ficam faltando para a conclusão da obra R$ 35 milhões. A previsão é do arquiteto Ruy Ohtake, um dos mais renomados do Brasil. A inclusão de mais um "m" no nome do Gama e a informação sobre a liberação do dinheiro para início das obras dos estádio foram divulgadas pelo site Alec Duarte@yahoo.com e na Coluna "Papo de Esporte", no Jornal "Diário do Grande ABC".
De acordo com o 'site' e a coluna, a mudança não é bem vista pelo torcedor do clube de Brasília. Nem o 'site' oficial do clube faz qualquer referência à novidade. Mas a mudança já havia sido utilizada no placar do Estádio Mané Garrincha, na última partida da equipe no Campeonato Brasileiro contra o Botafogo-SP, no dia 2 de dezembro. O Gamma venceu por 5 a 0 e ninguém parece ter notado a diferença.