Rio - O lateral-esquerdo Júnior, ex-Palmeiras, irá completar neste domingo, pela última rodada do 1º turno do Campeonato Italiano, contra o Venezia, sua 50ª partida com a camisa do Parma. “Sem dúvida que é uma marca importantíssima em um campeonato tão difícil e numa equipe como o Parma. Isso me deixa muito feliz, pois muitos brasileiros não conseguiram chegar a essa marca e pra mim será um feito muito gratificante na minha carreira”, disse o jogador que está no clube há um ano e meio.
O lateral-esquerdo, que tem grande chances de ser convocado por Luiz Felipe Scolari para disputar a Copa do Mundo deste ano, acredita que o menor número de jogos do calendário europeu evita as lesões o desgaste do jogador
“Sabemos que no Brasil se joga muito mais do que aqui na Europa. Por isso, existem vários riscos e a tendência de uma lesão é maior. Aqui na Europa disputamos apenas um campeonato, no máximo dois, bem diferente do Brasil quando jogávamos três vezes na semana. Se a média de jogos aqui na Itália também fosse essa, certamente teria mais jogos pelo Parma”, acredita o jogador.
Com três gols e oito assistências nesses 50 jogos, Júnior explica a queda do número de assistências, que na época do Palmeiras, chegavam a 15 por jogo. “Aqui na Itália é diferente. O sistema de jogo, o esquema marcação muita coisa é diferente. Não temos tanto espaço para descer ao ataque e entrosamento que eu tinha com os jogadores do Palmeiras era maior. Mas acredito que a tendência é melhorar mais na próxima fase da competição.”
Júnior gostou da contratação de Arrigo Sacchi, ex-treinador da Itália. “Foi uma ótima contratação. A chegada dele veio em boa hora porque é uma pessoa inteligente que venceu muito na carreira e pode ajudar muito ao Parma. Ele estará a li junto do treinador, será o homem das contratações, irá conversar conosco. Foi uma boa escolha do Parma. Ele comandará tudo fora de campo.”