São Paulo - O ex-jogador Dennis Rodman, um dos maiores reboteiros da história da NBA, cogitou voltar à ativa aos 40 anos para acompanhar o amigo e ídolo Michael Jordan no Washington Wizards ou jogar pelo Indiana Pacers, mas os problemas com a polícia fazem qualquer time perder o interesse pelo ‘bad boy’.
No sábado, "O Verme" foi preso mais uma vez por desacato, ao impedir os policiais de entrar em seu restaurante à beira-mar para apurar a denúncia de que o estabelecimento estava vendendo bebida alcoólica depois do horário permitido: 2h da madrugada. Como sua primeira infração de 2002 foi leve, foi liberado da cadeia em poucas horas.
Desde que se aposentou em 1999, Dennis Rodman visitou a delegacia de Newport Beach, na Califórnia, mais de 70 vezes, ficha recorde do basquete americano. Nos últimos três anos, o ala-pivô pentacampeão da liga já foi acusado por dirigir bêbado, agressão, promoção de orgias, assédio sexual, fraude em cassinos e brigas de bar.
O temperamento agressivo de Rodman nas quadras da NBA já encontrou um herdeiro nesta temporada. Trata-se do ala-pivô Kenyon Martin, que defende o time líder do Leste, New Jersey Nets.
Primeiro escolhido no draft de 2000 (sorteio dos universitários para entrar na liga) e campeão dos Jogos da Amizade, em Brisbane, pela seleção americana, Martin está criando uma reputação de jogador violento. Ele foi punido sexta-feira com suspensão de dois jogos e multa de US$ 15 mil por uma falta que acabou em troca de socos com o Tracy McGrady, do Orlando Magic. Duas semanas antes, Kenyon foi suspenso por um jogo ao cometer falta violenta sobre o astro do Utah, Karl Malone.
Mesmo desfalcado do principal reboteiro e do ala Keith Van Horn, o New Jersey teve 18 pontos e 8 assistências do armador Jason Kidd para interromper a série de seis derrotas, vencendo o Charlotte por 89 a 80.