Diogo Finelli
Direto de Belo Horizonte - O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Alexandre Kalil, retornou das férias na tarde de segunda-feira. Logo ao desembarcar em Belo Horizonte,
Kalil foi "recepcionado" com vaias pela torcida do Cruzeiro, que aguardava no Aeroporto da Pampulha a chegada do atacante Edílson.
Em seguida, o dirigente foi comunicado sobre a notificação enviada por Eduardo Viana, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Kalil taxou como ridícula a notificação, e disse que não está dando nenhuma importância a isso. “Eu dei uma entrevista para um jornal, dizendo que a CPI do futebol iria acabar
com os vagabundos que atrapalham o esporte. Em momento algum eu citei o nome do Eduardo Viana, mas ele vestiu a carapuça.", disse o dirigente atleticano.
Alexandre Kalil terá que resolver outros problemas essa semana. O Banco Axial, dono de 50% do passe do lateral Cicinho, protestou por não ter sido comunicado sobre a negociação envolvendo o jogador. O Atlético trocou Cicinho e Alexandre
por Rodrigo, com o Botafogo. Ficou agendada uma reunião para quinta-feira com representantes do banco.
Outro problema está ligado diretamente com o time do técnico Levir Culpi. O treinador disse que pretende contar com dois jogadores para cada posição, mas está com três laterais para a direita. Baiano fica emprestado pelo Las Palmas, da Espanha, até o meio do ano. Mancine, que retornou do empréstimo ao São Caetano,
tem contrato com o Atlético. Bruno, que estava no Internacional, está sem vínculo com o clube.
Kalil afirmou que não tem propostas para negociar os dois últimos, e que vai ter que achar uma solução para o caso.