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Prost engrossa lista dos fracassados
Segunda-feira, 28 Janeiro de 2002, 17h38

Londres - Enquanto Alain Prost continua sendo um dos mais bem sucedidos pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, sua equipe entrou na segunda-feira para a galeria dos projetos fracassados e sonhos desfeitos.

Nesta galeria figuram desde a Lotus de Colin Chapman até a Simtek ou a Onyx. Os recordes de Prost revelam o sucesso pessoal do piloto -- foi tetracampeão mundial e venceu 51 corridas, superado apenas por Michael Schumacher, da Ferrari. Mas na área empresarial, não teve o mesmo sucesso.

Prost se aposentou como piloto em 1993 e assumiu a Ligier, uma equipe com nove vitórias na década anterior, em 1996.

O italiano Jarno Trulli liderou o Grande Prêmio da Austrália de 1997 antes de abandonar a prova. Naquele ano, a equipe terminou em sexto lugar, com 21 pontos. Em 1999, Trulli garantiu o segundo lugar para a equipe no GP da Europa. Desde então, a Prost conseguiu meros 14 pontos em quatro temporadas. Na segunda-feira, foi declarada a falência da equipe.

A Lotus foi a última das grandes equipes a falir, em 17 de janeiro de 1995, depois de uma sucessão de declínios.

Chapman morreu de enfarte em 1982 mas a equipe continuou, mas com menos sucesso do que nos tempos de Emerson Fittipaldi, Mario Andretti e Ronnie Peterson.

Ayrton Senna juntou-se à equipe 1985, na qual conquistou a primeira vitória de sua carreira, e Mika Hakkinen foi para a Lotus em 1991.

IDAS E VINDAS

A Lola, vencedora do GP da Itália de 1967 com um carro com motor Honda, saiu de cena em 1993 e voltou em 1997 para uma breve e mal sucedida temporada na F-1. Começando a temporada com o brasileiro Ricardo Rosset e o italiano Vincenzo Sospiri, a equipe desistiu na véspera da segunda corrida da temporada, no Brasil, devido a problemas financeiros.

A falência foi decretada algumas semanas depois, com uma dívida de cerca de 5 milhões de dólares devido à saída de um patrocinador. A britânica Simtek teve o mesmo destino em 1995 depois de perder o GP do Canadá e perder os patrocínios prometidos.

Equipes italianas surgiram e desapareceram, como a Coloni, que se tornou Andrea Moda, ou a EuroBrun.

A Andrea Moda se distingue por ter sido banida do campeonato de 1992 por manchar a imagem do esporte depois que o chefe da equipe, Antonio Sassetti, foi preso sob a acusação de fraude.

A Brabham, fundada pelo tricampeão Jack Brabham e mantida por Bernie Ecclestone, desisitiu em 1992 depois de ter sido vendida para um financista suíço que acabou sendo preso por fraude.

Entre outras equipes mal sucedidas figuram a Pacific, a March, a Dallarara e a AGS.

Reuters

 

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