Belo Horizonte - O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, deu três motivos para justificar a venda do lateral-esquerdo Sorín ao Lazio da Itália.
"No Brasil, é preciso vender um jogador por ano para sustentar um elenco. Outro problema é que 50% do passe do jogador pertence à Hicks (Hicks and Muse, parceira do clube). Além disso, daqui a dois anos o jogador estará livre. No Brasil não existe mais passe e em 2004 ele poderá jogar onde quiser",explicou o presidente.
Zezé Perrella negou estar sendo pressionado pela parceira norte-americana a negociar o jogador. Ele se justificou dizendo que o clube não tem como comprar os 50% que pertencem à Hicks.
"Seria muita irresponsabilidade nossa não negociá-lo agora. Se a Hicks quiser vender o jogador, fica difícil a gente não aceitar. Para evitar isso, teríamos que comprar a parte deles por US$ 2,5 milhões e passar a bancar os salários do jogador. Não poderíamos arcar com isso", afirmou.
O dirigente considera impossível recusar uma proposta de US$ 10 milhões pelo passe do jogador argentino.