São Paulo - Kléber, ao contrário das grandes estrelas que mudam a aparência ao se deparar com uma câmara de TV, não gosta de dar entrevista e só costuma aparecer vestindo a camisa do Corinthians.
Mas algo tem aberto sua guarda contra a mídia. A boa fase no Timão e a recente convocação para a Seleção Brasileira o fizeram rever sua posição. Hoje, Kléber anda confiante.
Contra o Americano, por exemplo, participou de três de seis gols. No dia seguinte, admitiu que, se derem espaço, vai deitar e rolar – claro, não exatamente com essas palavras, sua introversão não permite.
"Quando eles (do Americano) vieram jogar aqui (pelo Rio-São Paulo), jogaram fechados e não deu para aparecer muito no ataque. Mas lá (em Campos) foi diferente. Eles se abriram para ganhar porque jogavam em casa. Aí aproveitamos", afirma, simples como ele só.
Em campo, a intimidade com Ricardinho, meia, e Gil, atacante, é tamanha que o técnico Parreira já não dá orientações específicas para o setor esquerdo. Por ali, eles fazem o que querem. E fazem bem.
"Nossa chance de marcar gol é muito grande. Jogamos com três atacantes, temos um meio-campo que chega no ataque e o Kléber, que é quase um atacante pela esquerda. Por isso temos de nos preocupar em não tomar gol", afirma o técnico.