Curitiba - O Atletiba deste domingo será um salve-se quem puder para dois rivais. De um lado o Atlético, abatido com a derrota na Libertadores. De outro, o Coritiba, ainda tentando se recuperar da goleada sofrida para a Ponte Preta, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.
O Rubro-Negro chega para o clássico sem contar com a moral que tinha no fim do ano passado, após o título brasileiro. Com duas derrotas consecutivas, para Criciúma, na Sul-Minas, e para Olmedo, na Copa Libertadores, o Furacão terá de vencer a partida para mostrar à torcida que não desaprendeu a jogar futebol.
"Ainda não podemos dizer que estamos vivendo uma crise. Mas sabemos que só a vitória nos interessa. A má fase que passamos serve de motivação para uma reabilitação no clássico", afirmou o atacante Kléber.
Nas duas competições que está participando, o Rubro-Negro não vai bem: está em sexto lugar na Sul-Minas e na lanterna de seu grupo na Libertadores. Por isto, a vitória é extremamente necessária. Caso o time venha a sofrer nova derrota, uma crise de vaidade pode se instalar na Arena da Baixada. Já um resultado positivo, pode ser o impulso para uma nova fase de glórias.
"Se perdermos o clássico vamos nos afundar em uma crise. Se ganharmos voltaremos à glória", disse o zagueiro Gustavo.
A corda no pescoço dos coxas-brancas talvez não esteja tão apertada quanto a dos atleticanos, já que o time está em quarto na Sul-Minas. No entanto, a goleada sofrida para a Ponte Preta “machucou” o time, como definiu o técnico Joel Santana.
"Está todo mundo machucado depois desta derrota. Ninguém gosta de perder de quatro e estamos aborrecidos. Mas não temos porque ficar em pânico. Quero reflexão sobre os erros que cometemos e trabalho", afirmou Joel Santana.
Apesar de saber que o adversário vem de uma seqüência de maus resultados, os jogadores do Coxa apontam o Atlético como o favorito. "O Atlético é o campeão brasileiro e joga em casa. Por isto, é o favorito. Mas já vencemos lá dentro e acredito que quem ganhar o clássico sairá de vez do buraco. Agora quem perder afunda ainda mais", disse Pícoli.