São Paulo - Bons jogos, muitos e bonitos gols, jogadas de habilidade, resultados surpreendentes, viradas contra e a favor são ingredientes que fazem parte da paixão futebolística do brasileiro. Nas partidas do São Paulo em 2002, esses ingredientes estão presentes em doses generosas.
No Torneio Rio-São Paulo, os jogos em que o Tricolor atua são os de maior média de gols. Nas sete primeiras rodadas aconteceram 38 gols quando a equipe de Nelsinho Baptista está em campo, média de 5,4 gols por jogo. Somente outros dois times estão na casa dos cinco gols por jogo: o Flamengo, com 5,1 gols por partida e o Etti Jundiaí, com cinco.
Só que, enquanto o clube da Gávea tem a segunda pior defesa da competição, com 22 gols sofridos, e o Etti Jundiaí tem saldo negativo de um gol, o São Paulo é o melhor ataque da competição, com 22 gols.
"As oportunidades estão aparecendo em primeiro lugar pela qualidade dos nossos três atacantes", elogia o técnico Nelsinho Baptista, destacando as atuações de França, Reinaldo e Kaká, responsáveis por 65% dos 26 gols marcados no ano.
Se os gols marcados pelo time ganham destaque, alguns sofridos também não vão sair facilmente da memória do torcedor. Quem esquece do gol marcado do meio de campo pelo meia Roger, do Fluminense? Ou do belo gol de Dodô no empate contra o Botafogo, no Maracanã?
"Por sermos um time ofensivo, o São Paulo acaba se expondo também:, diz o goleiro Rogério Ceni, que também contribuiu para o show são-paulino. Ele já marcou dois gols de falta no ano, contra Guarani e Flu.
A torcida de Teresina, onde o Tricolor enfrenta o Flamengo-PI quarta-feira pela Copa do Brasil, pode se preparar para o espetáculo.