Rio - Não importa onde Evaristo de Macedo vai escalá-lo. Para Alex Oliveira, importante é estar em campo. Nesta quarta, ele não vai mais ser lateral-esquerdo. Como Felipe cumprirá suspensão automática, Alex já está confirmado com a camisa 10 do Vasco no jogo com o Santa Cruz, em São Januário, pela Copa do Brasil.
“Fiquei cinco meses sem jogar. Se me chamarem para uma peladinha, estou dentro. Hoje (segunda), queria participar do coletivo, mas Evaristo não deixou”, afirmou Alex, que no ano passado, no Bahia, teve estiramento na coxa esquerda. “O pior é que foram várias lesões no mesmo músculo. Só voltei a jogar agora pelo Vasco”, ressaltou.
Esta rotina de curinga, Alex de Oliveira adquiriu no próprio Vasco. Quando chegou ao clube, em janeiro de 1999, o meia foi lançado pelo então treinador Antônio Lopes na lateral-esquerda, mas depois também atuou de segundo volante.
“Não vejo essa situação de forma negativa. Muito pelo contrário. Acho que isso aconteceu porque os treinadores tiveram confiança no meu futebol. Além do Lopes, também joguei em outras posições com Abel Braga e Oswaldo de Oliveira”, relembrou.
Quando parou nas mãos de Evaristo, no Bahia, Alex Oliveira experimentou jogar em outra função que não fosse meio-campo ou lateral.
“Em alguns jogos, quando precisei, o coloquei para jogar mais na frente, de atacante mesmo”, lembrou o treinador vascaíno.
Pensando em se efetivar na lateral-esquerda, pois Felipe é titular absoluto no meio, Alex vai pegando os segredos da posição.
“Primeiramente, temos que ficar atentos à marcação. Vejo jogos de Serginho, no Milan, e Roberto Carlos, no Real Madri, além de jogos no Brasil e do Sorín em especial, para tirar algo de positivo”, conta.