Diogo Finelli
Direto de Belo Horizonte - O meia Ramon Menezes, do Atlético Mineiro, não depositou a quantia no valor de R$ 4,5 milhões referentes à sua liberação do clube mineiro. O jogador tinha até esta terça-feira para efetuar o pagamento, mas seu
futuro agora cabe à Justiça.
"O Ramon não tem condições de fazer um depósito neste valor, que é
irreal para as condições do atleta. Fizemos um pedido para o
cancelamento deste valor ou, de forma alternativa, a sua redução,
possibilitando que o Ramon continue sua carreira profissional.",
disse Guilherme Cruz, advogado do meia.
Haverá uma audiência na Justiça no próximo dia 8, sexta-feira, e o
advogado de Ramon vai alegar que o Atlético abriu mão do atleta depois que ele brigou com o técnico Levir Culpi. O treinador chegou a chamá-lo de ‘QI de alface’. "O
Atlético Mineiro manifestou o desinteresse no atleta impedindo-o de
trabalhar. Vamos tentar a sua liberação.", comentou.
Guilherme Cruz é filho de Ary da Frota Cruz, advogado do Cruzeiro, e
deixou claro que o clube da Toca da Raposa nada tem a ver com o fato
de Ramon estar tentando ganhar seu passe junto ao Atlético. Segundo o
advogado de Ramon, as carreiras dele e de seu pai são totalmente
independentes.