Rio - Em audiência realizada na manhã desta sexta-feira, na 14a Vara da Justiça do Trabalho, em Belo Horizonte, o meia Ramon e o Atlético Mineiro não chegaram a um acordo. Por meio de seu advogado, Ramon se dispôs a jogar novamente pelo clube mineiro, desde que o técnico Levir Culpi se retrate publicamente pelas declarações que deu à imprensa sobre ele.
Responsável pela declaração "Ramon tem QI de alface", o treinador atleticano ainda não se manifestou sobre a possibilidade de se retratar. A batalha judicial entre o meia e o Galo foi motivada pelo desentendimento do jogador com o técnico Levir Culpi, que, com o aval da diretoria, afastou o desafeto da equipe. Ramon, então, moveu uma ação trabalhista, na qual pleiteia a liberação antecipada
de seu vínculo com o clube.
Numa primeira decisão, a Justiça acatou a ação do meia, mas, somente mediante um depósito em juízo no valor de R$4,5 milhões, com o que Ramon não concordou.